Lembranças da Quadra Irmã Vieira

              
                                                  Lembranças de uma quadra

                
           Irmã Maria Nair Queiróz Vieira quem foi? foi uma cearense, uma  freira, uma diretora, e também uma professora, ela deu início a construção da quadra de esporte, a Irmã Maria Nair Queiroz Vieira se foi, mas deixou o seu nome entre os mocajubenses, aquela quadra levaria o seu nome em sua homenagem por tudo que ela tinha feito, aquela construção que virou o centro de tudo que acontecia em nossa cidade, aquela quadra que era o ponto de referência da cidade de Mocajuba, onde tudo acontecia, como as festas e principalmente os jogos, uma quadra que foi feita por todos e para todos, mas estava na hora de dar um nome para aquela pequena quadrinha, que nome darmos está quadra? Nada mais justos do que fazemos uma bela homenagem aquela pessoa que tanto fez por um povo que acolheu, como se fosse seu desde que nasceu, o nome mais justo tinha que se da Irmã Maria Nair Queiroz Vieira, mais conhecida como Irmã Vieira, então a pequena quadrinha passou a ser chamar, quadra de esporte Irmã Vieira. 


A quadra Irmã Vieira, quantas lembranças possui, são tantas lembranças que nem imagino, um lugar onde cada pessoa poderia contar um pouco de sua vida, um lugar ondes as pessoas se reuniam para os diversos eventos que aconteciam na cidade, um lugar onde muitos chamam de lugar mágico, mas que magia teria esse lugar para fazer com que as pessoas fervesse de tanta alegria, esse lugar, essa quadra foi feito por todos e para todos, talvez a magia desse lugar estivesse nesse pequeno detalhe, a quadra Irmã Vieira era um lugar onde todos queriam está, aquela multidão que ali se reunia a cada evento ,era como se tudo que acontecia fosse pela primeira vez, mais o tempo foi passando desde sua construção em 1972, a pequena quadra ganharia uma pequena proteção de alambrados, onde as pessoas se aglomeravam para ver o que se passava dento da pequena quadrinha, e como tempo jamais para, e com isso tudo vai mudando, e pequena quadrinha mudaria mais uma vez, agora ela passaria de uma pequena quadra protegida por alambrado a possuir vários lugares onde as pessoas poderiam ver os eventos sentadas ou em pé, da forma que sentisse à vontade, uma arquibancada feita de madeira toda entrelaçada, a pequena quadrinha mudou e as pessoas também.



Quando lembro do nome Irmã Vieira lembro da velha quadrinha, onde a histórias foram se criando, lembro de quando eu ia lá para as festas juninas, que alegria, olhava para as pessoas e via em seu rosto semblante de emoção, uma felicidade difícil de se explicar, será que era a magia daquele lugar, ficava a me perguntar, quando eu adentrava na quadra eu seguia direto para pegar um bom lugar na arquibancada, era tanta gente para aquele evento, nem a chuva não era capaz de fazer a gente arredar o pé de lá, era uma coisa contagiante de vez aquele grupo dançando em quadra, eu me contagiava mais com a animação das torcidas, aquele lugar era a alegria de um povo, e quando chegava ao final da festa que tínhamos que ir embora eu via apenas o desânimo das pessoas com o término de mais uma festa, entretanto aquela tristeza era passageira porque sabíamos que mais adiante teria uma outra festa ainda mais contagiante de alegria e emoção.


A semana estudantil, talvez seria o evento mais esperando por cada um de nossa cidade, quando chegava o mês de julho, que é o mês da semana estudantil, a cidade se tornava um formigueiro de tanta gente, a beleza mocajubense se misturava a beleza das outras pessoas que vinham  passar as férias e assistir os jogos da semana estudantil em nossa cidade, que coisa maravilhosa era essa semana estudantil cheia de pessoas lindas, alegres, pessoas com uma emoção contagiante, e o grande dia então chegava, as pessoas que na praia estava, quando dava 4 horas, elas  começavam a subir da praia para a quadra, o que fazia as pessoas trocarem um bom banho refrescante por um lugar na quadra exporta ao sol, talvez, seja a alegria e a magia daquele lugar, os jogos começavam as 4 horas com o vôlei, e as 5 horas a pequena quadra já estava completamente tomada pelas pessoas que gritavam e pulavam no calor da alegria.



A hora mais esperada para mim, era quando caia a noite que as estrelas começa a brilhar no céu uma de cada vez, era o sinal, aquilo me chamava, eu tomava meu banho e partia rumo à quadra Irmã Vieira, chegando lá quase não tinha mais espaço, mesmo assim eu sempre conseguia um bom lugar, eu olhava ao redor e via aquela multidão tanto na quadra quanto nas ruas e na praça, aquelas noites de jogos eram mágicos a gente se contagiava um com os outros, aquele calor da emoção, era tantas pessoas ali que eu nem as conhecia, mas o bom disso era as amizades feitas, porque dividíamos a alegria de torcer para o mesmo time, eu via que a torcida se contagiava com traço dado em cima da linha, com um gol feito, aquilo era mágico a emoção estampado no rosto de cada pessoa que lá estava, difícil era não querer está  ali, e para quem não estava eu lamento perdia a cada noite a magia de um lugar que te proporcionava alegria, emoção, ia satisfação de fazer novas amizades, ali tudo parecia ser magico o calor das pessoas a alegria que contagiava, as estrelas que faziam questão de sempre está ali presente todas as noites, a lua, as vezes, parecia ter um olhar invejoso, talvez ela não se conformasse com uma multidão que sempre estava ali naquele lugar todos juntos e todos alegres.


A quadra Irmã Vieira com suas variedades de histórias, cada pessoa que passou por lá, que conviveu com ela, nos seus inúmeros eventos, sempre tinha algo de especial para contamos sobre o tempo que passaram  ali, onde tudo tinha olhar de alegria de emoção, quadra velha foi um lugar de várias conquistas, vários títulos ali eu vir grandes jogadores como Nilson, biturai e o Benedito Miranda mais conhecido como Dito, na verdade eu via ali naquele lugar em poucos dias uma família começando a ser formada, amizades que duram até os dias de hoje, quantas lembras, lembranças boas e ruins, que lugar era esse que tinha um simbolismo para cada pessoa, porque que esse lugar era encantador, talvez isso seja um mistério, um mistério que alguém jamais saberá explicar com palavras.
Como eu disse o tempo não para, já se passaram muito tempo desde que a quadra fui inaugurada, mas dessa vez a pequena quadrinha não ganhou nem tipo de acessório, optaram por fazer uma outra construção em seu lugar, o que a velha quadrinha fez para não ser mais aceita, aquele quadrinha era tão mágico, aquele lugar que tinha algo diferente, um lugar onde era cheia de magia, ninguém lembrava mais disso, então aquela velha quadrinha que um dia se chamou Irmã Vieira deu lugar a um belo ginásio, moderno, coberto, era tudo novo, era  muita empolgação por todos, talvez a gente vendo aquele ginásio tão diferente dá velha quadrinha fez com que a gente por algum tempo esquecesse a quadra irmã vieira, e mas foi por pouco tempo.


Aquele ginásio moderno, bonito e tão grande não foi capaz de fazer com as pessoas esquecem da velha quadrinha, com o ginásio em dia de festas juninas e jogos nos não pode mais contemplar as estrelas, a gente não sente mais a brisa bater em nosso rosto, a gente não sente mais o sopro de um vento, a gente sente falta das estrelas e do olhar de inveja da lua,  a gente sente falta do calor das pessoas, do calor de um bom jogo ,a emoção em dividir com as pessoas desconhecidas, nos sentíamos falta de um jogo bem visto, sentimos falta de um lugar à onde todos queriam está, o ginásio veio para renovar, para mudar, para melhorar, com ele podemos jogar a qualquer momento sem se preocupar com o sol e com a chuva, mas como não se preocupar com os sentimentos que sentíamos, agora eu não corro mas por baixa das arquibancadas, agora eu não pulo mas da quadra para a praça e nem pulo da praça para quadra, e nem posso escolher um bom lugar para ver os jogos e ver as festas, eu não vejo mas os jogos sentado eu não tenho mas uma visão privilegiada da arquibancada, para ver mim de um bom lugar, eu tenho que ficar espremido no corrimão, eu vejo tudo dela, mas quem está atrás  de mim não ver quase nada, porque eu não deixo, o ginásio me fez tirar a visão de muitas pessoas, eu não queria fazer isso,  eu queria que fosse como antes, queria compartilhar uma boa dança e bom jogo com todos que ali estivesse.

O novo ginásio trouxe aquele calor, entretanto não foi calor da emoção e nem o calor empolgação das pessoas que nos contagiava, com ele veio o calor sensorial, onde meu corpo ferve de calor, não era mais o calor da emoção, era calor que sair de dentro de mim, em forma de suor, aquilo me fazia sente mais falta da velha quadrinha, eu vir aquela multidão desaparecer, para onde eles foram eu me pergunto? e porque se foram, eu não sei explicar, será que o calor, eu não sei explicar o porquê, o ginásio veio para mudar, porém não era essa mudança que queríamos, era a mudança de mais espaço para as pessoas e não a falta de pessoas para os espaços.   
O ginásio e para alguns apenas a lembrança de uma quadra que lhe deu muitas glórias, e o que com elas conseguem ver em seus filhos aquilo que eles não podem fazer por não ter mais a oportunidade de estar presente jogando, mas tem a oportunidade de esta como torcedor vendo seus filhos jogarem e seguindo um mesmo caminho. A quadra Irmã Vieira se foi e com ela foi o seu nome, a nossa vida sempre será feita de lembranças, lembranças que jamais se apagaram.
                                                                                          

Quadra Irmã Vieira

Era uma vez uma velha quadrinha, que tinha o verdadeiro dom de encantar, a todas pessoas que nela ousavam adentrar.
Sua magia era tão contagiante, que nos fazia a clamar por esta nela mesmo por um instante.
Aquele espaço clamava por nossa visita, que todos faziam grande esforço para desfrutar daquela vista.
Não sei o que ela tinha de tão especial, só sei que tudo que tinha nela era sensacional.
Estando nela eu podia enxergar a lua, que com toda sua beleza me acompanhava pela rua.
E quando na quadra eu chegava, tudo que eu via me encantava.
Podia sente o calor da emoção toma conta de mim, e a minha alegria parecia não ter fim.
Ver todas aquelas pessoas gritando e se agitando, as vezes me fazia pensar que estava sonhando.
Ah! Aquela quadra que também era palco dos amantes, que viviam tantas vezes amores tão errantes.

Quantas experiências ela nos faz recordar, e no tempo nos permite viajar.

Mexendo com a nossa memória e nos fazendo lembrar de nossas histórias.
Principalmente aqueles que lá começaram a namorar, e lá tiveram o privilégio da primeira vez se apaixonar.
São grandes as recordações, que mexem com a nossa emoções.
Mas depois veio a construção do ginásio, com tudo seu orgulho e presságio.
Prometendo algo grandioso e encantador, mas o que veio foi uma grande fonte calor.
Uma calor que não era de emoção, e sim um calor que mais parecia ter saído de um vulcão.
Talvez isso tenha afastado o encanto, o que me causou um grande espanto.
E se perdeu a magia existente nesse lugar, e tudo começou a se modificar.
E cabe a nós essa visão mudar, para que a emoção mais uma vez possa nos contagiar.
Então convido a todos a nos unir, e boas lembranças construir.
Para que o ginásio também seja lembrado, como uma lugar bonito e encantado.
A mudança não foi tão boa, e nós não estamos aqui atoa.
Decidimos nesse mistério adentrar, para nossa história poder lhe conta.


                                                      FIM   
                                                           Marilia e Fábio: 19 de março de 2017                                                                                          

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